sexta-feira, 2 de setembro de 2011

T.G.I.F. + Andanças Aleatórias


Não se tem muito que dizer. Hoje é sexta-feira. Dia de cair na esbórnia, dançar, 'pegar as gatinha' e o que mais os brasileiros fazem.
Errado. Em partes.
As pessoas aqui gostam de sair para ir aos pubs. Sim, aqueles barzinhos que você chega, pede sua cerveja, paga e senta. Lembre-se sempre, aqui não tem garçons. Os pubs geralmente possuem poltronas confortáveis e sofás extremamente relaxantes. Música ambiente sempre e pessoas sorridentes.
Não tive oportunidade de ir num desses durante a noite. Me parece ser um pouco entediante ficar sozinho num lugar desse.

De qualquer forma, a aula fora razoável, e o segundo turno foi extremamente interessante, porque saímos da sala e fomos a uma livraria [que por acaso é muito conhecida por aqui e tem por todos os lados, Waterstone] para escolher alguns livros/DVDs/CDs e coisas legais de gênero. Comprei um livrão [sim, livrão, mais de mil páginas] com alguns trabalhos selecionados de Oscar Wilde, uma das minhas grandes influências. Fiquei babando num pacote de filmes de Alfred Hitchcock, [4 filmes pela bagatela de 10 libras], mas apenas um deles tem legenda. Fica meio complicado assim. Tomamos alguma coisa na livraria e fomos vagabundear no parque. Essa foi a aula de inglês do dia. Melhor, impossível.

À tarde resolvi ficar em casa. Estava um bocado exausto para sair, uma vez que não parei quieto desde que cheguei. Às vezes, a mente cansa e fica muito complicado de se absorver qualquer tipo de informação. Aqui, tudo é muito diferente, e minha cabeça começou a doer com toda essa mudança. Por isso, acabei cochilando.
À noite decidi que não vim para Londres para ficar cochilando [ok, complexo de bipolaridade, eu sei]. Então resolvi sair e ir de volta a Westminster tirar aquela primeira impressão ruim que ficou na minha mente. Como era de noite, resolvi não levar a câmera [eu me arrependi amarguradamente depois]. A noite é perfeita aqui: a Torre do Relógio se ilumina de verde e a London Eye se ilumina de azul, podendo a ver a kilometros e mais kilometros de distância. Realmente mágico. E tem um parque de diversões bem embaixo da London Eye [pobre, assumo, mas muito organizadinho]. Resolvemos então, Frank e eu, pegar o ônibus noturno de volta para casa. Eu, acreditando que Frank sabia o que estava fazendo, andei por pelo menos duas horas para achar o ponto do ônibus. Dei a maior volta do universo! Se não fosse eu para depois guiar Frank através do meu super-hiper-ultra-mega-power-master-blaster-soft-plus e desatualizado Mapa de Londres [nunca saia sem um desses, é absurdamente útil], conseguimos pegas o ônibus. Errado, assumo, mas pegamos. Descemos e esperamos por outro. Em resumo, cheguei em casa as 3 da matina, sem ter feito shit nenhuma.

Música para o momento
The Ting Tings - We Walk [precisa dizer alguma coisa?]

Epígrafe de Márcia Alcântara:
"Já não é mais a mesma hora, nem a mesma gente, nem nada igual. Ser real é isto." - Alberto Caeiro [Fernando Pessoa]

OBS: Sério, se vier a Londres, não saia sem mapa.

1 comentários:

FÁTIMA disse...

PORISSO QUE MOISES FICOU QUARENTA ANOS PERDIDO NO DESERTO, HOMEM NÃO PEDE INFORMAÇÃO, BEM FEITO, KKK

Postar um comentário