sábado, 27 de agosto de 2011

Embarque - 1


É no mínimo estranho passar pelo raio X do aeroporto. É tudo tão rápido que nem dá tempo de sentir nenhuma dor, além da que já se está carregando. Você já se despediu dos seus familiares, já tomou seu cappuccino, já comeu seu pão de queijo, então você avista algo brilhando e muita gente em volta: Duty Free.
Tudo o que você imagina tem no Duty Free. Perfumes, bolsas, chocolates, balas, chinelos, videogames, fones de ouvido e tabaco. Seus olhos logo brilham, mas não se engano: você vai pagar bem mais caro por algumas coisas.
Um exemplo bem ridículo disso: um chinelo da marca havaianas, comumente comprado a R$15,00, aqui você pagaria US$19,00, ou seja, quase o dobro. Uma caixa de chocolates garoto, que aqui você paga por volta de R$6,00, você compra aqui num pack com 4 caixinhas por míseros US$ 19,90 [sim, eles também usam o truque dos "noventa centavos".
Claro, existem coisas que você não encontra em qualquer lugar: chicletes Nerds, Kit-kat, toblerone de quilo, M&Ms em quantidade abusivas e alucinadas, dentre outras coisas que você comeu na sua infância e nem lembrava que existia, como Skittles [se não lembra, "Google it".
Então você se cansa e decide sentar. Pra acessar Wi-Fi por três horas, você paga uma taxa simbólica de R$8,50. Nada muito abusivo, se comparado com as nossas Lan-houses no Brasil.
Então você procura o painel. Não é difícil achá-lo, marcando os vôos e seus status. Atrasados, cancelados entre outros. Alguns no horário, mas juro que é difícil.
Várias pessoas andando de um lado para o outro, em milhares de idiomas que você talvez não imagina que exista. Fora a diversidade: brancos, negros, ruivos, mamelucos [oiq?] cafuçu, índios e até alguns que dá até enjôo por você não saber identificar.
Uma coisa que me impressionou é a minha escala. Descerei em Madrid para continuar para Londres e, por incrível que pareça, minha bagagem vai sozinha para Londres! Apesar de o meu vôo ter conexão [não confundir nunca com Escala, explicarei num outro post] minha mala vai direto. É um peso a menos para carregar em Madrid, o que já alivia e um bocado o peso [tanto físico quanto psicológico, acredite].
Celular é seu melhor amigo, portanto mantenha sempre junto a você. Já vi dois celulares caídos no chão e prefiro nem comentar sobre isso. De resto, é só esperar a chamada e embarcar.
Do seu viajonauta quase a bordo
Pedro Dias

Música para o momento: Ciência - Ludov.

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